Paciente 81 anos de idade – atendido em 10-12- 1982 – foram tratados endodonticamente 6 dentes em uma única sessão – Todos os dentes foram tratados no mesmo dia. Dentes tratados: 11, 12, 21, 22, 34 e 37. Em 23-3-1983 o paciente retornou para tratamento do dente 47 e retornou novamente em 21-10- 1983 para tratamento do dente 38.
Foram usadas Limas manuais, Alargadores e Limas tipo Kerr e tipo Hedstroem. Irrigação com Hipoclorito de Sódio.
Os dentes 47 e 21 se apresentaram com necrose e lesões periapicais. As obturações foram realizadas com cones de guta percha e cimento de Rickert pela técnica de condensação lateral. Radiografias periapicais convencionais.
Observações: 1. Observar os pinos/núcleos metálicos fundidos em ouro e cimentados com cimento fosfato de zinco. São ferulizados (estojados) e mais curtos em relação aos padrões atuais. 2. Ao longo de muitos anos de monitoramento de 40 a 60 anos nota-se que as obturações apresentam-se mais curtas (provavelmente de vido a reabsorções das obturações ao longo de muitos anos). 3. Chama a atenção os dentes 43 e 44 tratados posteriormente. Verificar o limite apical do 43 e reabsorção da obturação no 44. 4. No dente 47 é interessante observar a reparação apical nas duas raizes e o aparecimento de lesão de furca ao longo de 35 anos de follow up. 5. Observar no 37 e 36 a modelagem “conservadora” e a instalação de núcleo metálico fundido em ouro sem pino com aproveitamento do remanescente coronário.
Comentários: Mesmo após 60 anos de atividade clinica, praticando exclusivamente endodontia, com cerca de aproximadamente 55 mil casos catalogados amadoristicamente (veja fotos da logística) é muito difícil poder afirmar qual a técnica ideal para se obter êxito nos tratamentos.
Técnica manual, rotatória, oscilatória, reciprocante. O uso de instrumentos mecanizados facilitaram a endodontia. Sobre os índices de sucesso talvez não seria prudente tirar conclusões. As mesmas ponderações poderiam ser endereçadas às inúmeras ferramentas introduzidas na endodontia contemporânea. Facilitam muito as manobras operatórias, tornando a endodontia mais fácil e interessante. Todavia não se sabe se tem influencia decisiva nos resultados clínicos, microscópicos e imaginológicos. Temos muitas ideias para serem discutidas. Dentre elas, se Brynolf afirmou que apenas 3% dos dentes tratados endodonticamente se apresentam sem inflamação (97% com inflamação) e se muitos tratamento de periodontites apicais de grande magnitude se apresentam reparadas clinicamente e radiograficamente, mas com leves imagens hipodensas nas tomografias computadorizadas, qual seria a conduta do profissional que milita nos consultórios odontológicos?
Overdiagnosis. Overtreatment. Choosing Wisely são mantras que os membros deste seleto grupo de endodontistas seguem com muito equilíbrio e exacerbado entusiasmo. VAMOS NOS ENCONTRAR NO SBENDO FBE 2017?
Foram usadas Limas manuais, Alargadores e Limas tipo Kerr e tipo Hedstroem. Irrigação com Hipoclorito de Sódio.
Os dentes 47 e 21 se apresentaram com necrose e lesões periapicais. As obturações foram realizadas com cones de guta percha e cimento de Rickert pela técnica de condensação lateral. Radiografias periapicais convencionais.
Observações: 1. Observar os pinos/núcleos metálicos fundidos em ouro e cimentados com cimento fosfato de zinco. São ferulizados (estojados) e mais curtos em relação aos padrões atuais. 2. Ao longo de muitos anos de monitoramento de 40 a 60 anos nota-se que as obturações apresentam-se mais curtas (provavelmente de vido a reabsorções das obturações ao longo de muitos anos). 3. Chama a atenção os dentes 43 e 44 tratados posteriormente. Verificar o limite apical do 43 e reabsorção da obturação no 44. 4. No dente 47 é interessante observar a reparação apical nas duas raizes e o aparecimento de lesão de furca ao longo de 35 anos de follow up. 5. Observar no 37 e 36 a modelagem “conservadora” e a instalação de núcleo metálico fundido em ouro sem pino com aproveitamento do remanescente coronário.
Comentários: Mesmo após 60 anos de atividade clinica, praticando exclusivamente endodontia, com cerca de aproximadamente 55 mil casos catalogados amadoristicamente (veja fotos da logística) é muito difícil poder afirmar qual a técnica ideal para se obter êxito nos tratamentos.
Técnica manual, rotatória, oscilatória, reciprocante. O uso de instrumentos mecanizados facilitaram a endodontia. Sobre os índices de sucesso talvez não seria prudente tirar conclusões. As mesmas ponderações poderiam ser endereçadas às inúmeras ferramentas introduzidas na endodontia contemporânea. Facilitam muito as manobras operatórias, tornando a endodontia mais fácil e interessante. Todavia não se sabe se tem influencia decisiva nos resultados clínicos, microscópicos e imaginológicos. Temos muitas ideias para serem discutidas. Dentre elas, se Brynolf afirmou que apenas 3% dos dentes tratados endodonticamente se apresentam sem inflamação (97% com inflamação) e se muitos tratamento de periodontites apicais de grande magnitude se apresentam reparadas clinicamente e radiograficamente, mas com leves imagens hipodensas nas tomografias computadorizadas, qual seria a conduta do profissional que milita nos consultórios odontológicos?
Overdiagnosis. Overtreatment. Choosing Wisely são mantras que os membros deste seleto grupo de endodontistas seguem com muito equilíbrio e exacerbado entusiasmo. VAMOS NOS ENCONTRAR NO SBENDO FBE 2017?