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quarta-feira, novembro 08, 2017
sexta-feira, outubro 27, 2017
PEC – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
26/10/2017
LOCAL: SEDE DA EQUIPE ENDOSESSÃOÚNICA
TEMÁRIO: USO DE ANTIBIÓTICOS NA ENDODONTIA E CRITÉRIOS DE SUCESSO
1. Inicialmente, foi apresentado uma introdução relembrando as características da cavidade pulpar e a importância de seu selamento através de uma efetiva obturação e de uma correta blindagem da câmara coronária.
2. Houve uma apresentação com o panorama mundial do uso abusivo e sem critério dos antibióticos sistêmicos na clínica odontológica por Guilherme Rodrigues.
3. Discussão sobre quando o antibiótico sistêmico realmente é necessário e de quando sua utilização poderia ser evitada.
4. Importância de saber qual medicamento está sendo utilizado, para qual finalidade, seus reais efeitos sobre a doença e seus possíveis efeitos colaterais.
5. Foi discutido a endodontia sob o aspecto “critérios de sucesso”, sob orientação de Marko Nishioka. É um assunto muito amplo, complexo, com vários pontos de vista, onde ainda hoje não é estabelecido o que é sucesso e o que é insucesso.
6. Os critérios de avaliação quanto ao sucesso podem ser clínicos (sinais e sintomas), microscópicos (histopatológicos - histomicrobiológicos) imaginológicos (radiográficos e tomográficos)
7. Houve discussão com foco na tomografia e sua real importância, tanto no planejamento clínico, quanto nas proservações dos casos clínicos.
8. Após os debates, o prof. Alex Otani, membro e representante do INTERNATIONAL COLLEGE OF DENTISTS concedeu entrega do certificado de homenagem à Carla Zillig Matias que foi reconhecida como FELLOW OF THE INTERNATIONAL COLLEGE OF DENTISTS.
VAMOS NOS ENCONTRAR NO SBENDO 2017?
segunda-feira, outubro 23, 2017
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - FAOA - APCD
Curso de Especialização em Endodontia - FAOA - APCD - Turma 2016- Equipe EndoSessãoÚnica Professora Convidada Dra. Débora Parra Sellera. Tema MICROSCOPIA EM ENDODONTIA. Data: 20-10-2017.
sexta-feira, outubro 20, 2017
TODA TEORIA PRECISA DE PRÁTICA. TODA PRÁTICA PRECISA DE TEORIA.
Se a prática precisa da teoria, a teoria precisa da prática. Pesquisas científicas (metanálises, estudos clínicos randomizados, longitudinais, transversais, prospectivos, retrospectivos....etc...) sem a prática (comprovação clínica) não tem validade científica. Lembrando que os dois primeiros princípios das evidências são: 1. Princípio da Humildade. 2. Princípio da Hipótese Nula. Saudações de amizade.
quinta-feira, outubro 19, 2017
-Aluna do curso de especialização da FAOA - Faculdade de Odontologia da APCD - PERGUNTA : Paciente relatou que fez uma tratamento Endo há mais ou menos 2 anos atrás. Agora apresenta dor e pontadas no dente. Com principio de inchaço no rosto. Disse tbm que quando finalizou o canal demorou um tempo parar restaurar (ficou um tempo com o cotozol). Essa foi a radiografia que me mandou.( Não ajudou muito) Aguardando a paciente para tirar uma nova.
-Ruy Hizatugu - RESPOSTA : Faça assim:
1. Tire uma nova radiografia.
2. Anestesia.
3. Remova cuidadosamente as obturações. Todas.
4. Faça uma cuidadosa reintrumentacão. Simples e cuidadosa
5. Seque os canais e transpasse o forame apical com uma lima manual, cuidadosamente até obter hemorragia.
Hemorragia é a chave do êxito do problema apresentado. É fundamental. A biologia celular e molecular explica . É fácil entender. Depois alguém explica.
6. Seque os canais com cones de papel.
Quase sempre seca. Se não secar não obture. A biologia explica claramente.
7. Se secar, prove os cones de guta percha. Precisam ser travados 1 a 1.5 mm. do forame apical.
A prova é realizada com radiografias. Não tenha pressa.
8. Obture com o cimento endodôntico de sua preferência. Pouco importa o cimento, o cone, a lima, os complementos, as perfumarias. Importante mesmo é limpar bem. Obturar bem. Selar bem. A clínica real, verdadeira é aquela praticada com o paciente na cadeira do dentista, com suas complexidades, suas neuras e inúmeros problemas. A clínica é soberana. Mas ele é e deve ser ouvido e respeitado. Ele é o proprietário
9. Se tiver pus, edema, flutuação, faça uma fístula artificial. Basta penetrar/atravessar via mucosa até atingir o sítio da inflamação com uma ponta exploradora afiada. Penetre até sangrar. Não precisa incisão nem suturar.
Medicação: Evitar antibiótico sempre que possível. Usar somente em casos muito especiais sob orientação médica, de acordo com as orientações de Guilherme Rodrigues postadas no FBE. Prescrever Decadron 4 mg. 1 antes. Analgésico - se necessãrio -
Doril. "Tomou Doril a dor sumiu."
A resposta acima dirigida à nossa aluna poderá ser contestada, criticada, e comentada neste blog e whatsApp. Todo comentário será bem vindo porque o objetivo é compartilhar informações.
"INFORMAÇÃO NÃO É CONHECIMENTO. CONHECIMENTO NÃO É SABEDORIA".
-Ruy Hizatugu - RESPOSTA : Faça assim:
1. Tire uma nova radiografia.
2. Anestesia.
3. Remova cuidadosamente as obturações. Todas.
4. Faça uma cuidadosa reintrumentacão. Simples e cuidadosa
5. Seque os canais e transpasse o forame apical com uma lima manual, cuidadosamente até obter hemorragia.
Hemorragia é a chave do êxito do problema apresentado. É fundamental. A biologia celular e molecular explica . É fácil entender. Depois alguém explica.
6. Seque os canais com cones de papel.
Quase sempre seca. Se não secar não obture. A biologia explica claramente.
7. Se secar, prove os cones de guta percha. Precisam ser travados 1 a 1.5 mm. do forame apical.
A prova é realizada com radiografias. Não tenha pressa.
8. Obture com o cimento endodôntico de sua preferência. Pouco importa o cimento, o cone, a lima, os complementos, as perfumarias. Importante mesmo é limpar bem. Obturar bem. Selar bem. A clínica real, verdadeira é aquela praticada com o paciente na cadeira do dentista, com suas complexidades, suas neuras e inúmeros problemas. A clínica é soberana. Mas ele é e deve ser ouvido e respeitado. Ele é o proprietário
9. Se tiver pus, edema, flutuação, faça uma fístula artificial. Basta penetrar/atravessar via mucosa até atingir o sítio da inflamação com uma ponta exploradora afiada. Penetre até sangrar. Não precisa incisão nem suturar.
Medicação: Evitar antibiótico sempre que possível. Usar somente em casos muito especiais sob orientação médica, de acordo com as orientações de Guilherme Rodrigues postadas no FBE. Prescrever Decadron 4 mg. 1 antes. Analgésico - se necessãrio -
Doril. "Tomou Doril a dor sumiu."
A resposta acima dirigida à nossa aluna poderá ser contestada, criticada, e comentada neste blog e whatsApp. Todo comentário será bem vindo porque o objetivo é compartilhar informações.
"INFORMAÇÃO NÃO É CONHECIMENTO. CONHECIMENTO NÃO É SABEDORIA".
terça-feira, outubro 17, 2017
sexta-feira, outubro 13, 2017
SESSÃO ÚNICA
Paciente 81 anos de idade – atendido em 10-12- 1982 – foram tratados endodonticamente 6 dentes em uma única sessão – Todos os dentes foram tratados no mesmo dia. Dentes tratados: 11, 12, 21, 22, 34 e 37. Em 23-3-1983 o paciente retornou para tratamento do dente 47 e retornou novamente em 21-10- 1983 para tratamento do dente 38.
Foram usadas Limas manuais, Alargadores e Limas tipo Kerr e tipo Hedstroem. Irrigação com Hipoclorito de Sódio.
Os dentes 47 e 21 se apresentaram com necrose e lesões periapicais. As obturações foram realizadas com cones de guta percha e cimento de Rickert pela técnica de condensação lateral. Radiografias periapicais convencionais.
Observações: 1. Observar os pinos/núcleos metálicos fundidos em ouro e cimentados com cimento fosfato de zinco. São ferulizados (estojados) e mais curtos em relação aos padrões atuais. 2. Ao longo de muitos anos de monitoramento de 40 a 60 anos nota-se que as obturações apresentam-se mais curtas (provavelmente de vido a reabsorções das obturações ao longo de muitos anos). 3. Chama a atenção os dentes 43 e 44 tratados posteriormente. Verificar o limite apical do 43 e reabsorção da obturação no 44. 4. No dente 47 é interessante observar a reparação apical nas duas raizes e o aparecimento de lesão de furca ao longo de 35 anos de follow up. 5. Observar no 37 e 36 a modelagem “conservadora” e a instalação de núcleo metálico fundido em ouro sem pino com aproveitamento do remanescente coronário.
Comentários: Mesmo após 60 anos de atividade clinica, praticando exclusivamente endodontia, com cerca de aproximadamente 55 mil casos catalogados amadoristicamente (veja fotos da logística) é muito difícil poder afirmar qual a técnica ideal para se obter êxito nos tratamentos.
Técnica manual, rotatória, oscilatória, reciprocante. O uso de instrumentos mecanizados facilitaram a endodontia. Sobre os índices de sucesso talvez não seria prudente tirar conclusões. As mesmas ponderações poderiam ser endereçadas às inúmeras ferramentas introduzidas na endodontia contemporânea. Facilitam muito as manobras operatórias, tornando a endodontia mais fácil e interessante. Todavia não se sabe se tem influencia decisiva nos resultados clínicos, microscópicos e imaginológicos. Temos muitas ideias para serem discutidas. Dentre elas, se Brynolf afirmou que apenas 3% dos dentes tratados endodonticamente se apresentam sem inflamação (97% com inflamação) e se muitos tratamento de periodontites apicais de grande magnitude se apresentam reparadas clinicamente e radiograficamente, mas com leves imagens hipodensas nas tomografias computadorizadas, qual seria a conduta do profissional que milita nos consultórios odontológicos?
Overdiagnosis. Overtreatment. Choosing Wisely são mantras que os membros deste seleto grupo de endodontistas seguem com muito equilíbrio e exacerbado entusiasmo. VAMOS NOS ENCONTRAR NO SBENDO FBE 2017?
Foram usadas Limas manuais, Alargadores e Limas tipo Kerr e tipo Hedstroem. Irrigação com Hipoclorito de Sódio.
Os dentes 47 e 21 se apresentaram com necrose e lesões periapicais. As obturações foram realizadas com cones de guta percha e cimento de Rickert pela técnica de condensação lateral. Radiografias periapicais convencionais.
Observações: 1. Observar os pinos/núcleos metálicos fundidos em ouro e cimentados com cimento fosfato de zinco. São ferulizados (estojados) e mais curtos em relação aos padrões atuais. 2. Ao longo de muitos anos de monitoramento de 40 a 60 anos nota-se que as obturações apresentam-se mais curtas (provavelmente de vido a reabsorções das obturações ao longo de muitos anos). 3. Chama a atenção os dentes 43 e 44 tratados posteriormente. Verificar o limite apical do 43 e reabsorção da obturação no 44. 4. No dente 47 é interessante observar a reparação apical nas duas raizes e o aparecimento de lesão de furca ao longo de 35 anos de follow up. 5. Observar no 37 e 36 a modelagem “conservadora” e a instalação de núcleo metálico fundido em ouro sem pino com aproveitamento do remanescente coronário.
Comentários: Mesmo após 60 anos de atividade clinica, praticando exclusivamente endodontia, com cerca de aproximadamente 55 mil casos catalogados amadoristicamente (veja fotos da logística) é muito difícil poder afirmar qual a técnica ideal para se obter êxito nos tratamentos.
Técnica manual, rotatória, oscilatória, reciprocante. O uso de instrumentos mecanizados facilitaram a endodontia. Sobre os índices de sucesso talvez não seria prudente tirar conclusões. As mesmas ponderações poderiam ser endereçadas às inúmeras ferramentas introduzidas na endodontia contemporânea. Facilitam muito as manobras operatórias, tornando a endodontia mais fácil e interessante. Todavia não se sabe se tem influencia decisiva nos resultados clínicos, microscópicos e imaginológicos. Temos muitas ideias para serem discutidas. Dentre elas, se Brynolf afirmou que apenas 3% dos dentes tratados endodonticamente se apresentam sem inflamação (97% com inflamação) e se muitos tratamento de periodontites apicais de grande magnitude se apresentam reparadas clinicamente e radiograficamente, mas com leves imagens hipodensas nas tomografias computadorizadas, qual seria a conduta do profissional que milita nos consultórios odontológicos?
Overdiagnosis. Overtreatment. Choosing Wisely são mantras que os membros deste seleto grupo de endodontistas seguem com muito equilíbrio e exacerbado entusiasmo. VAMOS NOS ENCONTRAR NO SBENDO FBE 2017?
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