quarta-feira, agosto 27, 2008

PRECEPTORIA EM CIRURGIA MICROSCÓPICA

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COORDENADORA: PROF.ª MARIA ESPERANÇA SAYAGO


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WORKSHOP - HANDS-ON: MICROSCOPIA CLÍNICA

VI WORKSHOP - HANDS-ON: RECICLAGEM EM MICROSCOPIA CLÍNICA
(ATIVIDADE EXCLUSIVAMENTE PRÁTICA)
PROF.ª MARIA ESPERANÇA, PROF. PEDRO LUIS MARTINS PINTO E EQUIPE
26/08/2008
PROTOCOLO:
1- UTILIZAÇÃO DO MICROSCÓPIO CLÍNICO - VISÃO INDIRETA
2- ACESSO CORONÁRIO
3- USO PRÁTICO DE ULTRASOM:
- PRÉ ALARGAMENTO
- DESOBSTRUÇÃO
- REINTERVENÇÃO
- IRRIGAÇÃO ATIVA
- IRRIGAÇÃO PASSIVA
- LIMPEZA CAVITÁRIA
4- OBTURAÇÃO TERMOPLASTIFICADA
5- BLINDAGEM CORONÁRIA
6- DEBATE E CONCLUSÕES
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EQUIPE DE ORIENTADORES

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segunda-feira, agosto 25, 2008

CURSOS DA EASY

Informamos que será realizado um curso de Instrumentação Rotatória e Obturação, do Dr. Henrique Bassi, mês de outubro/08, em Belo Horizonte. Segue em anexo a lista de material a ser utilizado no curso.

Importante: O curso abrangerá também, o novo sistema SI (Sistema Integrado de Controle de Torque) que possibilita controlar o desgaste das limas (independente do número de dentes) avisando o momento de descarte através do software Easy Endo.

Data: 02 a 04 de outubro/2008
Local: Hotel Piemonte - (31) 3280-8500
Endereço: Rua Ministro Orozimbo Nonato, 488 - Nova Lima , região metropolitana de Belo Horizonte
Cidade: Belo Horizonte - MG
Horário: 02/10 - 13:00 às 20:00 hs - aula teórica
03/10 - 08:00 às 18:00 hs - aula prática instrumentação rotatória
04/10 - 08:00 às 13:00 hs - aula prática obturação termo plastificada

Valor: R$480,00
Obs.: Deverá ser feito depósito de (R$240,00) até 15/09, o restante é pago no dia do curso. Após efetuar depósito favor encaminhar fax com comprovante e seu nome para (31) 3223-1188.

Dados do Banco
Banco Real
Ag. 1275
C/C 8001190
Henrique Artur Azevedo Bassi

OBJETIVOS DOS CURSOS- Aprender como preparar e obturar tridimensionalmente os canais radiculares.- Conhecer as vantagens e o uso da instrumentação mecânica.- Descobrir como desenvolver a melhor estratégia para cada situação dos tratamentos dos canais radiculares.- Aprender os conceitos e técnicas de instrumentação rotatória para atingir a excelência da endodontia.PROGRAMA1- Instrumentação Rotatória (NiTi).-Técnica de Preparo Segmentado.-Conceituação de Pré-alargamento.-Características do sistema rotatório.-Estratégias de instrumentação.-Uso racional das brocas Gates-Glidden.-Utilização do aparelho com controle de torque de terceira geração Easy Endo system.-Maximização da segurança eficiência durante a instrumentação.2- Obturação do Sistema de Canais Radiculares.-Técnica de Compressão Hidráulica Vertical do Cone Acessório(De Deus). -Técnica da Condensação Vertical da Guta-Percha Aquecida(Schilder).-Continuous Wave of Condensation(Buchanan).-Uso da Bomba Obtura.-Termo Compactador Easy Endo.-Compactador de Mc Spadden

INFORMAÇÕES:

Priscila Chaves(31) 3223-1188(31) 9251-0914
suporte@easy.odo.brwww.easy.odo.br

PRECEPTORIA

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GUSTAVO MENEGHINE E MARIANE FERNANDEZ DINIZ
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O QUE FOI DISCUTIDO:


1. Limite apical de Instrumentação;
2. soluções irrigadoras
3. biologia do sucesso dos tratamentos endodonticos em sessao unica
4. técnica manual simplificada com lima GT
5. técnica rotatória com limas Pro design
6. tecnica de obturação termoplastificada com Mc spadden e compressão vertical
7. tecnica de obturação termoplastificada da onda contínua
8. treinamento pré clinico




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quarta-feira, agosto 20, 2008

CURSO EAP - CENTRAL E REGIONAL PINHEIROS - AGOSTO/2008 - AULA INAUGURAL

CURSO DE ENDODONTIA EM SESSÃO ÚNICA - EAP CENTRAL

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AULA INAUGURAL - APCD CENTRAL
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AULA INAUGURAL - SEMINÁRIO DE DISCUSSÃO
APCD PINHEIROS

JOSEANE RAYA, ANA PAULA COUTINHO, SILVIA CARRERO,

BRUNA EUGENI E JULIANA LADEIRA

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SEMINÁRIO DE DISCUSSÃO
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segunda-feira, agosto 18, 2008

YOGA PELA PAZ

IOGA PELA PAZ
IBIRAPUERA - 17/08/2008
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sexta-feira, agosto 15, 2008

PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES

PERGUNTA:
Olá, Gostaria de saber qual o melhor modo de remover degrau e também de ultrapassar fraturas de limas no canal radicular. Obrigado, abraço. FAB

RESPOSTA:
Cara colega Fernanda A.
1. Evitar o uso de EDTA durante as manobras de remoção de degrau e ultrapassagem de lima fraturada.
2. Irrigar com Hipoclorito de Sódio.
3. No degrau, dobrar levemente a ponta da lima de no.10 ou 15 tipo K, ou H-5 n° 8 ou n°10 e tentar a ultrapassagem. Quando conseguir, não tirar a lima da sua posição, continuar a penetração com muito cuidado e depois instrumentar com movimentos de limagem. Não troque de lima enquanto não conseguir um bom alargamento.
4. No caso do degrau o procedimento é muito semelhante.
5. Após completar a limpeza e modelagem, obture o canal com ou sem lima. O resultado será igual.
6. Se houver alguma dúvida, entre em contato novamente.
Abraços com muita estima e amizade.


RESPOSTA DE FERNANDA A. T. :
Olá Professor!!! Só pude ver seu e-mail agora, nosssa muito obrigado!!!!! Não esperava que fosse me responder tão rápido!! Sou Paulistana nascida na Pompéia, por isso tenho pressa....rsrs Me formei na Unicid e meu professor de endo era o Carlos Eduardo Aun e equipe, excelentes professores, só que eles são incomunicáveis... e eu não tenho tempo de atravessar a cidade para falar com eles na faculdade...Estou muitissimo grata pela sua atenção , olha que quando eu ainda era aluna na Unicid, eu odiava endodontia..tinha até dor de estômago antes da clínica, era um terror e hoje depois da prótese é o que eu mais faço na clínica. Apesar de pouco tempo de profissão, vejo o quanto ainda tenho que aprender para dar o meu melhor para os pacientes. O seu e-mail me fez enxergar o quanto ainda preciso estudar,quem sabe eu não faça espcialização em endo...Só fiquei com uma dúvida .... após a colocação do MTA e ele endurecer, pode acontecer do cone de guta 80 ultrapassar o limite do canal,ou pode acontecer de não travar o cone, tem algum problema? Eu juro que te mando a radiografia final do caso.. ficaria muito feliz se fosse utilizada para estudo de outros alunos, se o Sr quiser ....Mais uma vez, Obrigada.
Um Abraço, Fernanda.

PERGUNTA:
Prezado Prof. Ruy,
Como vai?
Chegou às minhas mãos um caso de paciente do sexo feminino, 40 anos, que passou por processo químioterápico em região de cabeça e pescoço, há 1 ano. Foi submetida recentemente (1 mês) a tratamento endodôntico dos dentes 21 e 22. Entretanto, 2 semanas após, o colega que fez o tratamento precisou desobstruir os 2 canais pois os dentes voltaram a abscedar. Os dentes permanecem abertos e o caso me foi encaminhado. Como proceder nessa situação? Alguma medicação profilática deve ser passada? Está contra-indicada a sessão única?
Aguardo seus valiosos e precisos ensinamentos.
Um forte abraço,
MSB


RESPOSTA:Prezado colega e amigo MSB
Fiquei em dúvida se a paciente realizou Quimio ou Radioterapia...
Vamos considerar que foi Quimioterapia:
Como a paciente terminou a QT há 1 ano, a princípio podemos considerá-la como uma paciente padrão. Porém algumas medidas em vista do caso e quadro clínico podem ser feitas, tais como:
1. verificar se a paciente não está realizando nenhum tipo de tratamento oncológico ou usando algum medicamento, tipo bisfosfonatos.
2. solicitar um hemograma para ver o quadro sistêmico
Caso mostre alterações, vale o uso de antibiótico profilático e sua permanência após o tratamento
De qualquer maneira, acredito que uma boa medida para este caso, refratário, seria o uso de Amoxicil 1gr, e Dexametasona 4mg, todos uma hora antes da intervenção.
3. Executar Endodontia em sessão única.

Caso seja Radioterapia,
Valeria o uso de ATB profilática e manutenção após o tratamento .

A leitura destas referências a seguir também poderiam ser úteis:


1: Seto BG, Beumer J 3rd, Kagawa T, Klokkevold P, Wolinsky L. Analysis of endodontic therapy in patients irradiated for head and neck cancer.Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1985 Nov;60(5):540-5.PMID: 3864116 [PubMed - indexed for MEDLINE]

2: Markitziu A, Heling I. Endodontic treatment of patients who have undergone irradiation of the head andneck. A longitudinal follow-up of eleven endodontically treated teeth.Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1981 Sep;52(3):294-8. No abstract available.PMID: 6945540 [PubMed - indexed for MEDLINE]


PERGUNTA:O canal já foi aberto por meu dentista, dia 11/08/2008.
Estou muito preocupada com o tamanho da lesão, tenho medo que ela avance para uma raiz vizinha, e também porque não sentia nada nesse dente, mas recentemente comecei a sentir freqüentemente uma sensação similar à que sentimos quando o dente toca algo metálico, como papel laminado, é como um pequeno choque.
Outra informação é que minha mordida é topo bem em cima desse lateral direito. Fiz tratamento ortodôntico há alguns anos, mas percebi que a mordida abriu nesse local apenas.
Se o senhor puder me ajudar de alguma forma, eu fico muitíssimo grata.
Outra pergunta: no pior caso, de não se conseguir vencer essas bactérias nem pelo canal nem pela mucosa (acho que é assim que se diz quando se faz cirurgia), é possível remover meu dente, curetar todo o local e re-implantar o meu próprio dente?. Grata, S.L. (Recife - PE)







RESPOSTA:

Nosso Parecer:

1- Em ambos os casos, recomendamos retratamento endodôntico, visando um melhor preenchimento dos canais. Obturação Tridimensional.
2- A sensação de choque causada por contato com metal, em nossa opinião não está relacionada a estes dentes.
3- A possibilidade da lesão atingir outro elemento dentário é impossível.
4- Com relação à mordida de topo, “oclusão prematura” um desgaste compensatório provavelmente irá resolver.
5- Quanto ao último questionamento de reimplante de dente em questão, descartamos totalmente.
6- Resumindo, optamos por um retratamento e futuramente se necessário, apicectomia com obturação retrograda.
7- Para uma solução rápida com prognóstico altamente favorável, recomenda-se o seguinte protocolo:

a) Anestesia
b) Retratamentos no 12 e 22 (simultaneamente )
c) Limpeza e modelagem 3-D
d) Obturação do terço apical com MTA
e) Obturação complementar com guta percha e cimento
f) Rigorosa limpeza da cavidade de acesso
g) Blindagem com resina composta.
h) Microcirurgia complementar.


Ruy Hizatugu e Luciano Scarparo


PERGUNTA:
Estou com um caso de molar superior com curvatura severa (classe III de Schneider) da raiz mésio-vestibular. O canal (ùnico) foi acessado até ao ápice com uma lima 0.6 Miltex. Entretanto, ao passar para o instrumento 0.8, além de não atingir o CT, não consegui mais retornar o 0.6 até o ápice. Tentei agitação com EDTA 17% alternando com NaOCl 5,25% sem sucesso. Qual sua sugestão? O ultrassom pode ser útil? Com qual solução?
Um grande abraço, M.B.


RESPOSTA:
1. Diante de um canal classe lll de Schneider, curvatura severa e atresia, eu tento obter a patência do forame com lima H-5 de número 08 ou 10, absolutamente sem nenhum tipo de quelante, inclusive EDTA, para evitar a formação de degrau.
2. Após a patência, ultrapasse o forame alguns milímetros e, em movimentos suaves de limagem procure amplia-lo levemente. Lembre-se que em situações normais, o forame não é ampliado, ele é apenas saneado. A modelagem cônica inicia-se neste ponto anatômico (forame maior), correspondendo ao vértice do preparo cônico.
3. A patência é o objetivo inicial da instrumentação, ela é consequência de bom acesso e de um pré-alargamento adequado.
4. Precurve uma lima de aço no. 10, nova e tente passar pelo degrau suavemente, sem forçar. Você vai conseguir. Conseguindo, passe alguns milímetros além do forame e obedeça o ítem 2 deste protocolo. Cuidado, sem EDTA. e esqueça o ultrasom.
5. Você vai ganhar da anatomia, acredite.
Sucesso,


PERGUNTA:
OLÁ PROFESSOR. SOU APENAS UMA RECEM FORMADA PELA UFPI EM TERESINA NO PIAUI. NUMA RÁPIDA DISCUSSÃO NA SALA DE AULA ENTRE ALUNOS A FAVOR DE SESSÃO ÚNICA E OUTROS DE MULTIPLA ME FEZ´PROCURAR A RESPEITO, ENCONTREI MUITO NA LITERATURA A SEU RESPEITO E FALTANDO APENAS UM PERIODO PARA ACABAR O CURSO, EU NAO CONHECIA ENDO EM SESSÃO ÚNICA, SÓ OUVIA FALAR QUE NAO DAVA CERTO. ATE PQ MEUS PROFESSORES SAO ALTAMENTE CONSERVADORES, SAO EXECELENTES MESTRES,MAS NAO NOS DERAM ESPAÇO P OPINAR.NA UNIVERSIDADE ,NAO FAZEMOS CANAIS EM MOLARES E PORTANTO, NAO PODIAMOS FALAR MUITO EM SUCESSO SE NAO EM MULTIPLAS(E CANSATIVAS) SESSOES. HOJE,JA FORMADA FAÇO ESPECIALIZAÇAO EM ENDO COM PROFESSORES QUE DEFENDEM(COM UNHAS E DENTES..RS) A SESSAO UNICA. DAI SURGIU UMA DUVIDA MAIOR..PQ AS PESSOAS INSISTEM EM COMPLICAR SE PODEM FACILITAR? MAS PARECE QUE ENQUANTO EXISTIR MARKETING, EXISTIRA ESSA DISCUSSAO. BOM,MEU TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO IRA ABORDAR JUSTAMENTE ESSE ASSUNTO, SESSAO UNICA E MULTIPLA, SERA ANO QUE VEM,AINDA TENHO MUITO TEMPO PARA ME APROFUNDAR NO ASSUNTO. NAO LHE CONHEÇO PESSOALMENTE, NUNCA ASSISTI SUAS PALESTRAS,MESMO ASSIM POSSO VER QUE SEU OBJETIVO É BUSCAR A EXCELENCIA NA QUALIDADE DOS TRATAMENTOS E NAO A EXCELENCIA NA QUALIDADE DOS PRODUTOS UTILIZADOS(MARKETING).MUITO,MUITO,MUITO,MUITO OBRIGADA. FIQUE COM DEUS, ABRAÇOS. D.E.

RESPOSTA:
Obrigado pelo seu e-mail.
Visite os nossos webs abaixo relacionados e depois poderemos continuar conversando via e-mail.
Sempre respondemos os e-mail em 24 horas.
Adoro colaborar com meus amigos e colegas
Abraço com muita estima e amizade.


PERGUNTA:
Sou a moça bem alta que tirou fotos de você e do seu amigo, se ele lhe enviar as fotos do YOGA PELA PAZ você pode mandar pra mim por favor?
Tudo de bOMMMMMMMMM


PERGUNTA:
Bom dia!!Gostaria de fazer um questionamento quanto a um artigo que li sobre lavagem de limas manual e usando cuba ultrassonica, o qual relatou grande diferença na analíse microscópica. Poderia me orientar como seria a forma mais adequada e eficiente para usarmos a cuba (a minha tem agua aquecida) na lavagem de limas endodonticas?? obrigada mais não encontrei nos artigos essa resposta, Atenciosamente, K. M.

RESPOSTA:
1- Escovar com escova de dentes com detergente.
2- Deixar no Hipoclorito de sódio por aproximadamente 10 minutos
3- Levar à cuba ultrassônica (água aquecida)
4- Autoclavar

PERGUNTA:
Recentemente ao fazer uma radiografia de rotina, constatou-se que meu canino inferior esquerdo apresenta reabsorção. Após a realização do tratamento de canal, a endodontista concluiu que se trata de uma reabsorção externa. Ela me deu um diagnóstico nada animador. Estou consciente da gravidade da situação, mas estou disposto a fazer de tudo o que houver disponível em tecnologia para salvar o meu dente. Por isso, gostaria de ter uma orientação sua, pois é sempre bom ouvir a opinião de profissionais gabaritados no assunto. Se puder me ajudar, ficarei muito grato. Moro no Rio de Janeiro há 02 anos, mas irei aonde a solução estiver.

RESPOSTA:
Por favor, envie as radiografias do seu caso para fazer uma avaliação. Terei imenso prazer em colaborar.

PERGUNTA:
Tenho duas radiografias de um paciente.Tendo em vista a aula do Prof. Gustavo De Deus sobre o MTA em que mostra casos dados como "perdidos" e que com o MTA ele conseguiu o sucesso, gostaria de uma opinião sobre a radiografia que enviei.Em 2006 realizei o tratamento endodôntico do 47 e em 2008 o paciente retornou sem o selamento coronário e com grande destruição coronária.Atualmente, com os recursos que dispomos, há possibilidade de ainda salvar este dente? Desde já,muito obrigada pela sua opinião.
Um abraço, D.M.

RESPOSTA:
1. Há uma grande possibilidade de salvar o 47, sim. Os canais estão bem obturados.
2. Limpe cuidadosamente a cavidade com curetas ou broca esférica ou ultrasom. Como v. achar melhor.
3. Se sangrar muito, não se preocupe, seque e/ou induza uma hemostasia com pó de H. de Cálcio.
4. Eu levo o pó com auxílio do porta amálgama e comprimo com uma esfera de algodão. O objetivo é formar um tampão, paredão para o MTA
5. Prepare cimento branco de parede (cimento Portland ou de outra marca, é o mesmo que MTA da Angelus ou Maillefer, porém mais barato) com água destilada, água esterilizada ou soro fisiológico, o que for mais fácil e estiver disponível no seu consultório.
6. Sobre o cimento branco coloque uma camada de ionômero de Vidro. Como eu tenho dificuldade de trabalhar com este material, eu uso ionômero fotopolimerizável da 3M ( 350 reais) No seu caso, acho que você domina melhor do que eu e portante evite gastos supérfluos. Depois preencha a cavidade totalmente com resina (núcleo de preenchimento sem pino). Posteriormente instale uma coroa total para evitar fratura.
7. Como houve reparo da lesão, acho mais prudente evitar o retratamento. Muitos discordam.
8. Se houver problema, me comunique.


PERGUNTA:
Gostaria de receber uma dica pois estou desesperada para retirar um pedaço 7 mm de Endo z fraturada dentro de um central.
Obrigada. Z.Q.







RESPOSTA:


Fique tranquila porque é um acontecimento desagradável, mas frequente somente para quem pratica a endodontia. Comigo ja aconteceu mais de uma vêz.
1. Visite o nosso blog e preste atenção para a última postagem, assunto referente ao encontro de Londrina. Você encontrará idéias sobre o assunto.
2. Com uma lima fina tente passar pela Endo Z fraturada. Com muita paciência e sem nenhuma gota de quelante (EDTA ou similares), cuidado.
3. Após a ultrapassagem, procure atingir o forame apical. Instrumente o canal com bastante irrigação. Instrumentação manual.
4. Não se preocupe com a remoção do fragmento fraturado. Todavia ele poderá ser removido involuntariamente. Independente da sua remoção, obture o canal.
5. Eu acredito que você terá sucesso neste empreendimento. Acredite.
6. Vou encaminhar este e-mail para o Prof. Adalberto Ramos Vieira que poderá nos ajudar. Ele é mais experiente do que eu nestas situações atípicas.
7. Se você não conseguir o seu objetivo seguindo o protocolo acima descrito, tentaremos o ultrasom ou a colagem do fragmento com TempBond.
8. O Adalberto enviará o protocolo da colagem e remoção.

segunda-feira, agosto 11, 2008

3° ENCONTRO LONDRINENSE DE ENDODONTIA

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Foto by Natasha Botelho

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REALIZADO DIAS 08 E 09 DE AGOSTO DE 2008 NO HOTEL BLUE TREE PREMIUM LONDRINA - PR





COMISSÃO ORGANIZADORA:

MAURO BOER

DOUGLAS CORTEZ

RENATO INTERLICHE

PROFESSORES:

TAUBY COUTINHO

TEMAS: EXCELÊNCIA EM ENDODONTIA: Conceitos ou Tecnologia

RETRATAMENTO X CIRURGIA

GUSTAVO DE DEUS

TEMAS: A ENDODONTIA EM SESSÃO´-ÚNICA ENCONTRA-SE BASEADA EM EVIDÊNCIAS?

O IMPACTO DA INTRODUÇÃO DO MTA NA ENDODONTIA

ADALBERTO RAMOS VIEIRA

TEMA: ENDODONTIA COM PREVISIBILIDADE DE SUCESSO

OBSERVAÇÕES:

1. O Encontro foi um enorme sucesso com a presença de mais de 300 inscritos. Imperdível !
2. Houve três apresentações e 3 comments.
3. Tauby Coutinho, Gustavo De Deus e Adalberto Ramos Vieira, fizeram excelentes apresentações
4. Revelou-se que o tratamento em sessão única é baseado em fortes evidências científicas

5. MTA branco, removido diretamente da embalagem sem nenhum preparo prévio, pode ser preparado com água estéril e usado clinicamente. Apresentou resultados clínicos muito satisfatórios nas perfurações, rizogêneses incompletas, pulpotomias, proteções pulpares etc.
6. Estudo publicado por um grupo de Bauru, revelou propriedades antimicrobianas do cimento portland (MTA) in natura, sugerindo que provavelmente não há necessidade de sua esterilização prévia.
7. Não existe muita preocupação na remoção de limas fraturadas no canal. O mais importante é tentar a sua ultrapassagem, atingir a patência foraminal, modelagem completa e obturação termoplastificada (Schilder). A lima poderá ficar sepultada no meio da obturação, como nos casos de microrganismos remanescentes ao PQM.
8. O uso do microscópio clínico em tempo parcial é muito útil ao endodontista. Todavia, não é uma ferramenta indispensável. O Prof. Douglas Cortez recomenda trabalhar com o microscópio no aumento intermediário 8, devido a uma maior profundidade de campo. De Deus e Tauby Coutinho recomendam o uso de espelho de fotografia. intraoral..
9. Dicas importantes do Adalberto: Usar Pulp Canal Sealer (EWT) mais espesso do que o recomendado, irrigação com 2 ml de Soda Clorada - 5.25% solução titulada, nova, em cada troca de lima. É recomendável guardar a solução em frasco de vidro na cor âmbar, na geladeira. É muito importante o tempo de contato do NaOCl no canal e sempre fazer a obturação com o termoplastificador (onda contínua ou intermitente) com ponta do System B Fine Medium.
10. O Adalberto deu um show de casos clínicos, inédito, com proservação de vários anos, simplesmente fantástico, nunca visto anteriormente. O mais impressionante foi, quando perguntado sobre o uso do microscópio, ele disse que não tem e nunca usou. porque não ainda não teve condições financeiras para comprar. Afirma que sessão única não é objetivo, é conseqüência de uma ótima modelagem. Quando não se consegue a modelagem adequada em sessão única, é recomendável sempre, adiar a obturação. O número de sessões, pouco importa. O importante é a excelência (Tauby Coutinho)
11. Gustavo De Deus mostrou "in off" casos belíssimos onde ele usou o sistema "single file" de Yared de Toronto. Para quem não se lembra, trata-se de sistma rotatório onde se usa apenas uma lima F2 Profile, após o acesso e cateterismo. (Visitar o Blog e ver a postagem). O motor que oferece movimentos oscilatórios será lançado no comercio (Canadá e USA em Novembro: preço previsto 800 dollares) O professor De Deus já fez 60 casos em pacientes sem fratura de lima. O valor de cada lima é de aproximadamente 30 reais. comprada lá fora, naturalmente.
12. Patência do forame é unanimidade. Boer ofereceu esclarecimentros sobre o conceito de patência. É provavelmente a chave da instrumentação e sucesso.
Todavia, Tauby aconselha, em casos de necrose e periodontite apical onde não se conseguiu a patência do forame, atingir a zona crítica (2-3 mm) aumentar a porosidade da região com abundante, copiosa, irrigação com soda 5.25%%, Rc-Prep e EDTA, obturar com guta percha plastificada, packing, repacking, blindagem e proservação. Mostrou vários casos, belíssimos de reparação radiográfica.
13. Agendei com Gustavo De Deus um pré-clínico especial para nossa equipe com a "single file". Para tanto, ele trará o motor cedido pelo Yared.
14. Cone de guta percha recomendado: Obtura- Spartan. FM....travar o cone na constrição (CDC). No corte da ponta do cone, usar tesoura, sem problema nenhum. Na secagem, usar álcool isopropílico 70 e cones de papel..
15. Protocolo: Acesso (perder tempo. sem pressa) Pré-alargamento: Gates 1 a 4 em baixa rotação. Diminuir a rotação.. Gates 1 (lima Iso 50) deve penetrar até o terço apical, cerca de 5mm antes do forame, sempre que possível. Após a gates 4, voltar com gates 1.; Odontometria (localizar o forame) ;Preparo apical; Obturação, Blindagem Dental.
16. Segundo o Adalberto, um grande problema dos endodontistas é a pressa em terminar o tratamento e modificar o protocolo (receita do bolo)
17. Fiquem atentoa para o 4º Encontro Londrinense programado para 2010. Todo o andamento e novidades serão anunciados previamente.





COMENTÁRIO DE MAURO BOER E MARCELO KRAUSS



Relembrando algumas coisas vistas no 3.o E.L.E.

1. Em canais curvos, manter a patência ultrapassando 1 mm.
2. Irrigar com álcool 70 ao final do preparo biomecânico. (antes disso RC -
Prep + EDTA e neutralizar com Hipoclorito).
3. Lembrar que existe a tentativa de "
colagem" para remover instrumentos fraturados. (Pré-alargamento até a fratura da lima, superbonder + agulha Luer). Para mais detalhes consultar o Prof. Adalberto Ramos Vieira.
4. O objetivo é passar o instrumento fraturado, não tentar tirá-lo, se sair sozinho, tudo bem. Senão,
a tentativa de tirá-lo pode custar o caso.
5. Uso de
EDTA (ou qualquer quelante) só após a obtenção da patência do canal e do forame apical.
6. O importante é tomar cuidado e aprimorar o
pré-alargamento.
7. É recomendável uma
rotação mais baixa do que o usual. (6000 RPM para uso de Gates Gliden, equivalente a 1/3 das RPMs máxima convencional - micromotor a ar).
8. Medir o calibre do
forame apical com limas manuais, com o auxílio do localizador eletrônico.

9. É recomendável uma massa bem espessa do cimento Pulp Canal Sealer de presa longa da Kerr, já ouvi muitos relatos favoráveis ao uso.
10. Sessão única ou várias, tanto faz, o resultado é o mesmo, o importante é fazer bem feito.
11. Caso não consiga patência, chegar pelo menos a região crítica apical. (Tauby Coutinho)
12. Se tiver lesão, tem canal, o problema é acessá-lo.
13. A solução irrigadora recomendável é o hipoclorito de sódio a 5,25%. Esta solução deve ser renovada e titulada frequentemente.

14. A condensação vertical
da guta percha aquecida (Schilder) pode ser feita de forma

contínua ou intermitente.
15. No caso de forame aberto é recomendável o uso de tampão apical com
espuma de colágeno preenchendo a lesão para evitar super extravasamentos de MTA.
16. O travamento do
cone de Guta Percha mestre fica preso na porção apical. Após esta manobra tira-se radiografias. (Prova do cone)

17. Paradigmas que não se alteram na Endodontia: Abrir, Limpar e Fechar.
18. Bactéria é uma constante,
o importante é não permitir que elas formem grandes colônias – ou seja, espaços abertos à colonização.
19.
Tratamento de canal é propiciar condições de reparação ao organismo, e não curar. O organismo sempre dá um jeito de se reparar ao longo dos anos. Principalmente pelo fato dos tecidos reacionais serem altamente vascularizados e fonte de matriz de reparação tecidual.
20. Não adianta executar
tratamento endodôntico adequado se houver falha no selamento (Blindagem Coronária).
21. Coltosol é um material de
vedamento marginal no backfilling muito seguro.
22. A espessura do
Coltosol ideal é de 3 mm.
23. Somente 65% dos túbulos dentinários estão acessíveis à biomecânica, o restante encontram-se inacessíveis por várias razões, incluindo a e
sclerose dentinária.
24. “Surpluss” apical ou "Ciment Puff"
não é objetivo, nem desejável, mas é melhor tê-lo do que ter espaços vazios.
25. Boa Endodontia depende de critério, treinamento e experiência. A tecnologia é coadjuvante.
26. Dentes Apicectomizados são mais suscetíveis a fratura longitudinal.
27. Retro-obturações devem ser adequadas (pelo menos 1/3) ou até a guta percha (caso o a obturação do canal esteja distante), formato regular, concêntrico e sem bizel.
28.
Canais difíceis de negociar: {6-8-10}, {6-8-10-15}, {6-8-10-15-20} e assim por diante de forma suave e passiva.
29. Três meses sem blindagem coronária, quando sem formação de lesão, não necessariamente indica o retratamento.
30. TEMOS QUE ASSISTIR O VIEOCLIPE DO PROFESSOR TAUBY PELO MENOS 1 VEZ POR MÊS.

31. Conceitos:

PATÊNCIA ==> PERMITIR A PASSAGEM

DESBRIDAR ==> abrir o caminho (para permitir a passagem).

PATÊNCIA ==> deve ser conseqüência e não objetivo durante o P.Q.M.

RUY HIZATUGU RESPONDE AO PROF. VALDRIGHI


As respostas do Prof. Luiz Valdrighi representa a sua opinião pessoal. Nem sempre os internautas estarão de acordo com elas, mas acho importante o respeito às diferenças. Sendo assim, eu numero algumas observações:

1.
O "status" microbiológico (carga bacteriana) do sistema de canais radiculares (SCR) após o completo PQM, não influi no resultado do tratamento endodôntico, quando seguido imediatamente de uma obturação tridimensional e de uma eficiente blindagem coronária.
2. A cultura microbiológica positiva significa presença de Bactérias.
3. A cultura microbiológica negativa não significa ausência de Bactérias.
4. Não existe até o momento tecnologia adequada para coleta de amostras de células microbianas remanescentes ao PQM localizadas na profundidade de túbulos dentinários e ramificações, incluindo canais laterais, colaterais, istmos intercanais, forames e foraminas apicais.
5. Não existe até o momento tecnologia competente para erradicação total (esterilização) de microrganismos do SCR.
6. A identificação de amostras de bactérias coletadas do canal, tem valor inquestionável na Taxonomia Microbiológica e, na endodontia baseada em evidências. Todavia, a sua importância para a terapêutica endodôntica é relativa, porque a microbiota endodôntica é inespecífica e não existe medicamento específico para a sua erradicação.
7. Bactérias remanescentes ao PQM, organizadas em biofilmes ou planctônicas, nos túbulos dentinários e ramificações, tem forte impacto no reparo das periodontites apicais quando o canal apresenta deficiência de blindagem interna (obturação da cavidade pulpar) e blindagem externa (reconstrução coronária/oclusal)
8. Desde que se faça uma completa limpeza e modelagem, removendo totalmente a medicação intracanal, qualquer substância anti microbiana poderá ser usada entre sessões sem prejuízo algum ao reparo da periodontite apical.

LUIZ VALDRIGHI - FOP - UNICAMP - Responde perguntas de internautas


1. A medicação intracanal tem papel importante no sucesso do tratamento endodôntico de dentes com necrose e periodontite apical?

Falar da medicação intracanal, hoje, é muito diferente de 40 a 50 anos atrás, quando a medicação era considerada a essência do tratamento. Portanto supervalorizada, tendo em vista que o controle microbiológico poderia ser feito à custa da medicação, pela aplicação de anti-sépticos inespecíficos (compostos de cresóis e fenóis) ou então, de pastas poli-antibióticas de Grossman. Tudo muito empírico, sem que houvesse uma fundamentação científica que a justificasse. Criou-se um mito de que a medicação intracanal era imprescindível nos tratamentos de canais radiculares, levados a termo em múltiplas sessões.
Esta concepção ganhou respaldo com os testes de cultura microbiológica, quando academicamente não se admitia a conclusão do tratamento (obturação) sem que atendesse alguns requisitos, incluindo a obtenção da cultura negativa; lembrando que entre as sessões se mantinha uma medicação. Com isto, muitas e muitas e muitas sessões. Sem qualquer amparo científico, para validar sua importância clínica, nos resultados dos tratamentos.
A primeira luz surgiu, para mudar os rumos desta concepção, com a publicação do importante trabalho de Bender e col, em l964 (Culture or not Culture), quando apresentaram os resultados de avaliação radiográfica (proservação de mais de anos), de casuistica de mais de mil casos em cada grupo de dentes com tratamentos concluídos com e sem cultura negativa, demonstrando que não havia diferença estatística no percentual de sucesso de ambos os grupos, portanto pondo em terra o valor clínico deste procedimento. Em outras palavras tanto faz como tanto fez, o teste microbiológico é inócuo.
Como isto contrariava a orientação acadêmica da época, demorou muito para que o dogma do teste fosse abandonado (mais de 10 anos): ainda assim, a orientação acadêmica mantinha a idéia de que, mesmo não fazendo teste, dever-se-ia aplicar o curativo de demora por mais uma ou duas vezes.


2. O "status" microbiológico do canal após completo PQM, Influi na reparação da lesão?

Quer queiram ou não os microbiologistas, bactérias só passam a ser importantes se o canal não for bem preparado (isto inclui modelagem, remoção dos substratos e umidade) e depois, efetivamente obturado, com a complementação do selamento coronário. Isto é, se os canais forem corretamente preparados e obturados, com complementação do selamento coronário, os meios de sobrevivência bacteriana são eliminados, não tendo, portanto, o que preocupar com as mesmas, tanto faz se em dentes com vitalidade, ou com necrose com e sem lesão. Os trabalhos de avaliações de tratamentos endodônticos (proservação em período acima de um ano) comprovam que quando os tratamentos são corretamente efetuados, o percentual de sucesso alcança o elevado percentual de 95% de sucesso. Não tem como contestar isto.

Por outro lado, a deficiência no preparo e na obturação, faz com que as bactérias encontrem substrato, umidade, pH .., enfim, as condições para sobrevivência e multiplicação, no interior do canal, fora do alcance da defesa orgânica, vão perpetuar uma lesão pré-existente ou favorecer o aparecimento da lesão. Em outras palavras, é a mesma coisa como se os canais não fossem tratados. (Hession, l984).


3. Em sua opinião, qual a real contribuição de estudos sobre técnicas moleculares (PCR e outras) para identificação de bactérias para a clínica de endodontia?

Historicamente, os microbiologistas, para não dizer que atrapalharam, pouco contribuíram para o desenvolvimento da endodontia. Não é modificando este ou aquele método de identificação que vai mudar alguma coisa. Esta mudança só vai facilitar as publicações, sem qualquer significado clínico.

terça-feira, agosto 05, 2008

VI ENCONTRO DE ENDODONTIA DE GUARULHOS

VI ENCONTRO DE ENDODONTIA DE GUARULHOS

E.A.P. - A.P.C.D. REGIONAL GUARULHOS

14 DE OUTUBRO DE 2008
ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO (PROFESSORES DA EAP):
Luciano Scarparo, Roberto Miguita, Kenner Bruno Miguita, Rodrigo Sanches Cunha
PROGRAMAÇÃO:
14 às 16 Horas:
Prof. Gustavo de Deus
Especialista em Endodontia UERJ, Mestre em engenharia de materiais - PUC - Rio, Doutorado em Endodontia UERJ, Prof. graduação e de mestrado da Universidade Veiga Almeida - Prof. do curso de especialização em Endodontia da UERJ.
TEMA: A endodontia em sessão única encontra-se baseada em evidências.
16 às 18 Horas:
Prof. Dr. Rodrigo S. Cunha
Especialista em Endodontia pela Universidade Estadual de Campinas, mestre em odontologia pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Prof. da PUC - Campinas
TEMA: Desmistificando o retratamento endodontico
18 Horas:
CHURRASCO
INVESTIMENTO: R$ 30,00